terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Em meio a complexidade

Todos nós temos um passado, as coisas acontecem, nos apegamos, amamos, achamos que "aquela" pessoa vai ser "A PESSOA", você escreve textos, uns de amor, outros agredindo, os dias vão passando.
Quem escreve, sabe, usamos tudo, tudo se transforma em prosa, verso ou poesia. As vezes são coisas coerêntes outras não...simplesmente damos asas a imaginação...
As coisas terminam, passamos alguns dias na lama e o nosso instinto faz com que a gente escreva, escreva e escreva...porém sempre nos surpreendemos com novos sentimentos e esses nos fazem escrever ainda mais. Mesmo sendo uma especialista em dor, hoje em dia tenho falado muito de amor. Alguém foi capaz de ler minhas entrelinhas, ou melhor, nem leu, adivinhou. E sigo escrevendo. Eu posso inventar sim, aliás, muitas coisas são inventadas, tiradas do mundo da Alice, da Nina, da Fabiana, da Luiza. Cabe a quem esta do meu lado entender que minhas palavras são um mistério, as vezes desvendado outras não.
Escrevo o que sinto, mas escrevo também o que não sinto. Mas minha mania de ser escancarada faz com que eu ponha minha vida no papel, coloco os acertos e também os enganos.
Não posso controlar o que escrevi no passado, acho que também não posso controlar o que ainda vou escrever. Só sei de uma coisa. Hoje tenho certeza que as palavras que exponho aqui são as mais verdadeiras, as mais intensas. Sim, eu sou muitas, mas com sentimentos diferentes, e tenho certeza, cada dia que passa o que toma conta de mim é o mais forte de todos. Cabe a mim, ou ao dono de minhas letras tortas cultivarem, cuidarem para que as palavras se multipliquem e sejam somente "Palavras de Amor, admiração e respeito".
Esquecendo um passado que foi somente de dor e ilusão, para ambos.

Fernanda Guiterio Jacobina




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