segunda-feira, 30 de abril de 2012

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Um dia cheguei a acreditar que precisava da sua calma.
Hoje tenho certeza que eu nunca viveria sem a minha confusão...







Fernanda Guiterio

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Adele - Set Fire To The Rain

Atear Fogo à Chuva

Eu deixei cair, meu coração
E enquanto ele caía, você surgiu para reivindicá-lo
Estava escuro e eu estava farta
Até que você beijou meus lábios e me salvou

Minhas mãos eram fortes
Mas meus joelhos eram muito fracos
Para permanecer em seus braços
Sem cair aos seus pés

Mas há um lado, em você, que eu nunca soube, nunca soube
Todas as coisas que você dizia, nunca foram verdade, nunca foram verdade
E os jogos que você jogava, você sempre ganhava sempre, ganhava

Mas eu ateei fogo à chuva
E fiquei vendo ela cair enquanto eu tocava seu rosto
Bem, ela queimava enquanto eu chorava
Porque eu a ouvi gritando seu nome, seu nome!

Quando deito, com você
Eu poderia ficar lá, fechar meus olhos
Sentir você aqui para sempre
Você e eu juntos, nada é melhor

Porque há um lado, em você, que eu nunca soube, nunca soube
Todas as coisas que você dizia, nunca foram verdade, nunca foram verdade
E os jogos que você jogava, você sempre ganhava, sempre ganharia

Mas eu ateei fogo à chuva
E fiquei vendo ela cair enquanto eu tocava seu rosto
Bem, ela queimava enquanto eu chorava
Porque eu a ouvi gritando seu nome, seu nome!

Eu ateei fogo à chuva
E nos atirei às chamas
Bem, me pareceu que algo morreu
Porque eu sabia que era a última vez, a última vez!

Às vezes acordo ao lado da porta
Aquele coração que você apanhou deve estar esperando por você
Mesmo agora, quando já terminamos
Não posso evitar ficar te procurando

Eu ateei fogo à chuva
E fiquei vendo ela cair enquanto eu tocava seu rosto
Bem, ela queimava enquanto eu chorava
Porque eu a ouvi gritando seu nome, seu nome!

Eu ateei fogo à chuva
E joguei a gente nas chamas
Bem, me pareceu que algo morreu
Porque eu sabia que aquela foi a última vez, a última vez!

(Sou fã de amores insanos e psicodélicos, fazer o que?
Me identifiquei com a música e com o vídeo, mesmo não sendo fã dela
A música me despertou sensações. Fernanda Guiterio)

Por que?

Por que te quero se é tudo tão tão banal?
Por que me queres se não sou teu modelo?
Por que nos unimos num abraço longo?
Se somos apenas pouco mais que estranhos...
Por que me deparo lembrando teu beijo?
Vivendo meus dias tão plena de ti...
Por que sempre volta faminto e carente?
Se somos apenas pouco mais que estranhos
Por que nos falamos através do silêncio, de coisas secretas que só nós sabemos...
Por que sempre achamos momentos perfeitos
Se somos apenas pouco mais que estranhos..?
























Fernanda Guiterio em 2000

Frases de amor

Quando as frases já não fazem mais sentido,alguma coisa não está mais certa.
De tudo nessa vida que vivi, tirei as palavras que escrevi.
Mesmo sabendo que o que eu vivi, todos viveram, o que eu escrevi, todos escreveram.
Mas nem por isso enterro meus pensamentos.
Eles são escritos de forma superficial.
Pelo menos, estão no "papel" vivos...
Mesmo não tendo vida nenhuma.
Não dá pra entender porque não se escreve realmente o que se pensa, talvez as palavras sejam poucas, e as ideias sejam muitas. E de certa forma o que se pensou já esteja morto.
Hoje frases de amor, não são mais frases de amor...
O amor está morto, junto com as palavras que pensei e com os sonhos que sonhei.
Eu sei, os dias que eu vivo, anoitecem e vão embora
Me deixam sozinha.
E nada se pode fazer,
quando as palavras de amor, já não fazem sentido
quando as frases de amor, não são mais frases de amor...




Fernanda Guiterio

terça-feira, 17 de abril de 2012

Tô cheia da falta!!!!!


Pronto, escrevi, falei, cuspi, vomitei...

saiu...


Acabou

Esvaziei.



Fernanda Jacobina

Sinto muito pela baixa intelectualidade, pela falta de palavras difíceis, mas agradeço,
agradeço pelas palavras tortas e muitas vezes cheias de veneno que invadem o meu pensamento...
Saindo de mim esse veneno, fico leve.















Fernanda Jacobina

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Tem gente que tem duas caras.
Eu tenho mais de dez...e nunca escondo.
Cada dia passeio com uma...
Nao me reconheço há tempos.
Vira e mexe uma se confunde com a outra....


Fernanda Guiterio




quinta-feira, 12 de abril de 2012

Tudo tão claro agora...
Tudo fez sentido.
Bom me sentir assim, liberta da sua teia imaginária...
Bem, tudo era isso mesmo.
Imaginação.
Engano e imaginação.


Fernanda Guiterio

segunda-feira, 9 de abril de 2012


Se desencantar com uma pessoa é triste, mais triste do que essa pessoa se desencantar com você...
O peito se esvazia, e todo aquele "sei lá o que" se vai...
Tão rápido como veio...

E fica aquilo oco...
Dá pra ouvir o silêncio...

Fernanda Guiterio




 

quinta-feira, 5 de abril de 2012


Ela é a mulher que adora andar descalça na rua, porém dentro de casa precisa do chão limpo.
Será que isso quer dizer algo?
Não tem tantas recordações do passado.
Enterra tudo de uma maneira bem simples.
Apaixona-se e desapaixona-se instantaneamente.
Basta uma pequena ação pra tudo ruir.
Constrói em pessoas uma imagem que talvez não seja delas,
Mas é quase inevitável.
Ainda não descobriu a fórmula pra deixar de fazer isso.
Escreve desde muito nova, mas não vê encanto nem novidade nas suas palavras.
Acha que tudo já foi dito por alguém.
Não acredita nas pessoas. Só em algumas. Não consegue evitar.
Dança sozinha, viaja e sonha nas músicas e poesias e acha que não tem nada mais belo no mundo.
Não fala difícil, aliás, não se impressiona com quem o faz, usa o simples pra se definir, embora seja complicada demais.  Às vezes nem tanto.
Não usa maquiagem, mas sabe que fica bem melhor com os olhos pintados de preto, sabe da sensualidade de seus ombros,  não admite. Mas adora exibi-los.
Aliás, ela se exibe, mas pra poucos.
Não tem medo de mudanças, mesmo que demore pra fazê-las acontecerem.
Brinca com os cabelos,corta, pois não tem pena de deixá-los ir embora.
Não tem medo de nada. Só de abismos. Mesmo adorando se jogar.
Tumultua as coisas mais simples, vê coisas onde não existe, talvez por ter a imaginação fértil demais. Poderia ser uma “Contadora de Histórias”. De tanto que sua imaginação dá voltas.
Já foi Luiza, Alice, Julieta, a sensual, a sexy e a romântica. Hoje é ela. Ainda não descobriu um nome pra sua personagem principal. Talvez o nome dessa vez seja o verdadeiro.
Mas como descobrir?
Dessa vez é a mulher sem ilusões, mas nunca sem sonhos.
Ela não gosta de flores, ai de alguém se mandá-las.
Não consegue disfarçar a cara de descontentamento...
Prefere apreciá-las em um jardim.
Não suporta sentir dor, se entope de remédios ao menor vestígio dela.
Talvez por isso nunca tenha feito uma tatuagem. Medo da dor. Medo não, pavor!
Mas ela sabe que assim que tiver coragem e fizer a primeira não vai conseguir parar, pois ela é assim, compulsiva! Compulsiva por café, compulsiva por doce, compulsiva por abraço e beijo na boca. Compulsiva por sexo. Não, não é mentira. Deve ser culpa dos astros, como diz uma amiga. Gosta do cheiro da pele, não precisa ter perfume. Gosta da boca com gosto de bebida, não muita. Embora não beba...
Vive triste, isso é normal, mas quem a vê pensa que tem uma alegria contagiante. Sim ela faz as pessoas felizes, mas poucos sabem que a alma dela é bem triste. Talvez seja isso que a faça escrever.
Não quer mudar, não vai mudar, pra ela o mundo pode ter salvação, mas ela não. Como disse certa vez um de seus poetas preferidos, Cazuza.

Exageradamente exagerada, não se contém, assusta as pessoas, assusta os homens, sempre assustou com sua mania de posse, mas sempre que algum quis embora, não os deteve.
“vai, se for mesmo meu, volta”
Alguns voltaram, outros não.
Alguns querem voltar, mas a sua mania de enjoar das coisas e das pessoas não permite.
Impossível manter um diálogo com alguém que não goste, mas com aqueles que ama, pode ficar muito tempo junto, e muitas vezes sem nada falar.
Mas ela teima em se esconder, se esconde, se cala, vive num mundo paralelo, o mundo das palavras. E muitas vezes não precisa de ninguém, nem de si própria.
Observa todos, mas se chega a poucos, imagina vozes e vidas...

Onde ela vive?
O que ela faz?
Se pinta, se borra, se beija, se odeia, se ama, tenta, se cansa, desiste, levanta.
Só quem a conhece pode saber.
Ah, e mais uma vez ela ama, e ama, e ama...
Talvez até amanhã, ou até daqui a pouco, ou pra sempre, ou por alguns segundos apenas.
Nunca se sabe.
Ela é exageradamente exagerada e efêmera.
Passa pela própria vida. Passa pela sua vida.
Presta atenção, ela pode nunca mais voltar...

 E a poesia? Onde está?

Nem sempre é poesia, as vezes ela,  é só ELA.



 Fernanda Guiterio



quarta-feira, 4 de abril de 2012

Mesmo que o castelo venha a ruir sou a favor das "destruições" para que se construa algo melhor.
Se o encanto acabar, prossigo, buscando outras maneiras de me encantar.

Não tenho medo.



Fernanda Guiterio



 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Tô cansada de dar corda pra quem se faz de maluco...
Agora só vou dar corda pra maluco de verdade!!! 


 Fê

 
Hoje é outro dia, e eu sou outra pessoa, sou feita de noites.

Amanheceu, "aquela" não está mais aqui.



Fernanda Guiterio


 

domingo, 1 de abril de 2012

Você me sossega a alma...

Sempre sossegou, até quando não te via eu procurava teus passos para me acalmar

Eu te seguia sem vc saber...



Fernanda Guiterio
Não, não me venha hoje com falsos sorrisos e falsas declarações...
Declarações feitas ao vento.
Declarações que não me dizem nada, pois dizem o mesmo pra outro alguém...

Pensa que eu não sei...
Hoje não...

Não vem...

Nem vem...


Fernanda Guiterio
























"Eu não te odeio, só não me importo!"