A vida é assim, como se fosse uma doença em fase terminal (sim, sou drástica e exagerada).
Você está no chão, passa dias sofrendo uma dor que não é sua, (também
é, pois você adquiriu, tomou pra si). De repente dá uma melhorada, se
sente revitalizada, cheia de energia, cheia de amor por si e por quem
está a seu lado...
Aí "boom!!!" explode mais uma bomba na sua cabeça.
Relacionamentos são jogados na
enfermaria do amor, onde os doentes que sofrem desse "mal" tendem a
piorar como se estivessem num hospital público que não tem recursos para
salvar o que antes foi tão cheio de vida, de luz, de aprendizado,
cumplicidade, paz e alegria.
Qual médico salvará o amor?
O amor MATA, o excesso e a falta dele. Não há cura para um amor desesperado e louco. E não há cura para a falta dele.
Quando só um dá tudo de si, pode acreditar, esse amor vai ser desenganado. Vai morrer.
O amor morre por causa do ciúme. O amor morre pela falta de cuidado, o amor morre pela falta de diálogo e confiança.
O amor morre se nos apegarmos ao passado do outro.
Como convencer que o passado está enterrado?
Como fazer o outro entender tudo que se passa dentro de um peito sufocado de tanto querer?
Precisamos dar mais amor?
Precisamos agir como o outro quer?
Precisamos mentir. Omitir?
Precisamos ser marionetes num relacionamento?
E tal da individualidade necessária? Muitas vezes EXIGIDA pelo outro?
Quero falar, quero ser transparente.
Falar o que sinto, quero a parte bonita do amor, a parte tranquila, sem
nada que machuca, dilacera a alma, e a carne, dói como fratura exposta.
NÃO!!!
Não quero perder a pessoa que eu amo por ela não conseguir entender que
sentimentos podem estar diariamente numa corda bamba onde temos que nos
equilibrar.
NÃO quero deixar as coisas negativas absorverem tudo que há de bom, tudo que nos dá tranquilidade.
Precisamos ignorar as coisas ruins e viver esse amor sem precisar levá-lo pra UTI.
Não faça nosso amor adoecer...
Fernanda Guiterio Jacobina
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